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EU SOU A VACA QUE QUERIA SER BAILARINA

"A Vaca que queria ser bailarina" é minha primeira estória infantil publicada.


A estória de uma vaquinha que decidiu não dar mais ouvidos às outras vacas que NUNCA tinham tentado fazer o que ela estava tentando, MAS DIZIAM QUE ELA NÃO IA CONSEGUIR.


E para quem a vaquinha apelou? Para a mãe dela? Para Deus, para uma fada madrinha?


NÃO. Ela se voltou para si mesma e decidiu que iria treinar, rodopiar até aprender a dançar... Ela apelou para suas próprias forças, sua determinação e parou de ouvir o que as outras vacas diziam: "Como você conseguiu?" “Foi só duvidar do que vocês falavam”.


A partir daí ela conseguia alcançar tudo o que queria, pois tinha confiança em si mesma.


Além de receber afeto, as crianças precisam aprender que as críticas não podem impedir o que elas querem fazer e determinar o seu futuro.


Assim como não podem ficar à mercê dos elogios e da validação dos outros para colocar seus planos em ação.


A estória desta vaca é um pouco a minha estória. Eu sou esta vaca que queria ser bailarina.


Quantas vezes olhei para as estórias que eu escrevia e ficava pensando naquilo que os outros iam dizer?


Achava que o que eu escrevia não era bom o suficiente para mostrar... Pensava que iriam achar o texto "bobo", "sem sentido", "ridículo".


Era o medo da reprovação alheia que morava dentro de mim e me paralisava.


Quantas vezes também ouvi pessoas dizendo que “ser escritor no Brasil não dá futuro, melhor ser médico ou advogado”?


Depois de adulta, depois de fazer muitos cursos e ler muitas coisas sobre autoconhecimento, estou aprendendo que não posso deixar que as críticas e o medo da reprovação me impeçam de seguir este caminho, que é a escrita.


Esta é a mensagem da estória da vaquinha: não se sujeitar às críticas e não se impressionar com os elogios.... e quero que as crianças aprendam isso enquanto ainda são crianças, e não depois de adultas, como eu.


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